Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Clécia Pereira da |
Orientador(a): |
SILVA, Maria das Graças e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Servico Social
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42476
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Resumo: |
Nas primeiras décadas do século XXI houve o crescimento dos cultivos agroecológicos em Pernambuco e em todo o Brasil. Paralelamente, o Governo Federal investia intensamente no agronegócio, reafirmando o processo de reprimarização da economia nacional ao intensificar a produção de commodities agrícolas – como soja, milho, café e açúcar –, levando à expansão dos níveis de exploração sobre os recursos naturais e os grupos camponeses, além do aumento do uso de insumos químicos, tornando o país um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Diante desse contexto, este estudo analisou a atuação dos sujeitos políticos (Organizações Não Governamentais (ONGs), associações e o próprio Estado através das políticas públicas agrícolas) no desenvolvimento da produção agroecológica no Sítio Palmeira Velha, em Glória do Goitá - PE, no período de 2001 a 2013. A pesquisa utilizou-se da análise documental e do estudo de campo, tendo como aporte a literatura acadêmica. A análise empreendida demonstrou que a agroecologia é uma importante força social para a manutenção da produção camponesa, ressaltando a importância das associações e ONGs no processo de transição do modelo de cultivo. Demonstrou, também, que o Estado permitiu vários avanços legais, apesar dos camponeses encontrarem dificuldades burocráticas e técnicas no acesso às políticas e programas agrícolas, como o PAA, PNAE, PRONAF, PNAPO e PLANAPO. Por fim, conclui-se que vários avanços foram alcançados pelos camponeses que introduziram os cultivos de base agroecológica em suas produções, como a melhoria da renda com as feiras agroecológicas e o acesso a uma alimentação saudável e diversificada. Entretanto, alguns pontos críticos permanecem e acentuam-se, como as dificuldades na mobilização política dos camponeses e a nova conjuntura social de desmonte das políticas que afetam os demais segmentos do meio rural. |