Perfil de carboidratos de parede celular de Cryptococcus neoformans e capacidade de formação do biofilme para avaliação do tratamento da criptococose experimental
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26266 |
Resumo: | O Cryptococcus neoformans, levedura capsulada, acomete geralmente de forma disseminada imunossuprimidos, com predileção pelo sistema nervoso central. Os glicoconjugados da cápsula podem ser evidenciados por marcação com lectinas, que possuem especificidade a diversos carboidratos distintos. As lectinas desempenham atividades biológicas, e desta forma podem reconhecer padrões de expressão de glicoproteínas relacionadas a processos patológicos e maturação celular. Ainda nos processos patológicos, a capacidade desta levedura na formação do biofilme indica maior possibilidade de dano ao hospedeiro. Assim, essa pesquisa objetivou definir o perfil de virulência de C. neoformans quanto aos carboidratos da parede celular, capacidade de formação de biofilme e avaliação do tratamento da criptococose experimental. Foram avaliados 30 isolados utilizando as lectinas ConA, WGA, UEA-I e PNA conjugadas a flurosceína. Para formação do biofilme foi utilizado meio mínimo para o crescimento do fungo e os resultados foram avaliados visualmente. A criptococose experimental foi reproduzida com uma cepa capaz de produzir biofilme, segundo perfil in vitro, sendo tratado com anfotericina B. A lectina wheat germ agglutinin (WGA) foi aquela mais reconhecida pelos carboidratos. Todos os isolados formaram biofilme sem variação de intensidade. Após o tratamento, foi demonstrada a resistência a terapêutica antifúngica. Portanto, verifica-se que a composição da superfície com maior expressão de N-acetil-glicosamina em Cryptococcus contribui para formação do biofilme, proporcionando maior resistência à anfotericina B no tratamento experimental. |