Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, David José dos |
Orientador(a): |
TABARELLI, Marcelo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39511
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Resumo: |
Na Caatinga, uma floresta seca do nordeste brasileiro, a mudança no uso da terra devido à pressão humana em função da agricultura de corte-e-queima e retirada de biomassa está criando um mosaico de florestas secundárias e maduras perturbadas. Em cenários como esses, a serrapilheira grossa desempenha um papel importante no entendimento da produtividade, ciclagem de nutrientes e regeneração dessas florestas. Neste estudo, nós examinamos o estoque de serapilheira grossa, os nutrientes associados e seus condicionantes em uma paisagem antrópica de Caatinga. Conduzimos esse estudo no Parque Nacional do Catimbau (Pernambuco, Brasil), em 34 parcelas permanentes com diferentes idades de regeneração, níveis precipitação média anual, biomassa vegetal acima do solo e intensidade de perturbação antrópica crônica. Esses estoques de serrapilheira grossa variam de 698,3 ± 672,1 a 857,8 ± 761,6 Kg Ha-1 na floresta secundária e na floresta madura, respectivamente. Estes valores representam 4,14% da biomassa vegetal acima do solo nas áreas de floresta madura e 5,22% da biomassa vegetal acima do solo nas áreas de floresta secundária no Catimbau. A concentração média do teor de N, P, K, Ca, Mg e S na serrapilheira grossa foi de 9,07; 0,20; 1,20; 4,81; 0,26 e 1,35 Kg Ha-1, respectivamente. Nossos resultados sugerem que os estoques de serapilheira grossa e seus nutrientes apresentam enorme variação na floresta seca da Caatinga. Ao contrário do esperado, o estoque de serapilheira não está relacionado com características do ambiente físico (precipitação média anual e estação do ano), com características da floresta (estágio sucessional e biomassa acima do solo) ou com a perturbação antrópica crônica. Apenas os estoques de alguns nutrientes parecem responder, mas não a perturbação crônica, o que torna a floresta seca da Caatinga um cenário bastante complexo do ponto de vista da produtividade primária líquida, estoques e ciclagem de nutrientes. |