Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
SANTOS FILHO, Edmilson Cardoso dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2911
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar o impacto na vascularização do esterno, através de cintilografia óssea, da utilização de ambas as artérias torácicas internas (ATI) preparadas por duas técnicas diferentes. Método: 35 pacientes coronarianos foram divididos em dois grupos: Grupo A 18 pacientes tiveram as duas ATI dissecadas de forma esqueletizada e Grupo B 17 pacientes tiveram as duas ATI dissecadas pela técnica pediculada. Não houve diferença nos dois grupos com relação a gênero, idade e características demográficas. Realizou-se cintilografia óssea 7 dias após a cirurgia obtendo-se imagens planas com 1.000.000 de contagens na projeção anterior do tórax contendo esterno, clavículas e região cervical baixa adquirida 3 horas após a administração venosa de 20mCi de MDP-TC 99m. As imagens cintiligráficas foram analisadas de formas qualitativa e quantitativa. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de t de Student com significância estabelecida em 95%. Resultados: No grupo A (ATI esqueletizada) o nível de captação do esterno foi de 11,5% mais alto em comparação com a média dos 17 pacientes do grupo B (ATI pediculada), mas essa diferença não estatisticamente significante (p=0,127). Entretanto, a média dos níveis de captação do esterno nos 7 pacientes diabéticos do Grupo A (ATI esqueletiza) foi 47,4% mais alta em comparação com a média dos 7 pacientes diabéticos do grupo B (ATI pediculada) e esta diferença foi estaticamente significante (p=0,004). Conclusão: A forma de dissecção das ATI, pediculada ou esqueletizada, não altera de maneira estatisticamente significativa a perfusão esternal, avaliada por cintilografia óssea, no conjunto geral da população estudada. Entretanto, no sub-grupo de pacientes diabéticos, observou-se melhor perfusão do esterno nos pacientes submetidos à dissecção esqueletizada. A possível implicação clínica destes achados indica a necessidade do estudo ser ampliado com maior número de casos |