Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
das Graças Moura Lins, Maria |
Orientador(a): |
Eugenia Farias Almeida Motta, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9120
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Resumo: |
Introdução O diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca através de sintomas é bastante falível, representa mais ou menos a metade dos casos suspeitos. A produção e as concentrações do Interferon-γ e Interleucina-4 têm sido estudadas como sinalizadores das reações inflamatórias na alergia à proteína do leite de vaca em atividade e na tolerância oral com ações contrarreguladoras. Objetivos. 1- Determinar a frequência de alergia em crianças com sintomas de intolerância ao leite de vaca. 2 - Determinar as concentrações séricas do interferon-gama e da interleucina-4 em crianças com sintomas suspeitos de alergia à proteína do leite de vaca. Método. Foram estudada 65 crianças (2-84 meses), com intolerância ao leite de vaca, foram estudadas. Informações da história clínica, níveis e IgE total e específicas, Interferon-γ, Interleucina-4 e teste do desencadeamento alimentar oral, realizado para determinação das crianças com e sem alergia à proteína do leite de vaca foram registrados em formulário estruturado.Os sintomas entre os dois grupos foram analisados. As idades e citocinas foram sumarizadas como medianas e comparadas pelo teste de Mann-Whitney. As diferenças entre as variáveis categóricas foram determinadas pelo teste qui-quadrado. Os testes estatísticos foram considerados significantes com p< 0,05. Resultados. A mediana de idade foi 5 meses (P25=2- P75=9 meses) no grupo caso e 7 meses (P25=4-P75=11 meses) no grupo comparação (p=0,05). O teste de desencadeamento alimentar oral não confirmou alergia à proteína do leite de vaca em 46,8% dos pacientes com sintomas atribuídos à ingestão de leite de vaca. Reação tardia ocorreu em 77,1% (27/35) dos casos com teste positivo, sendo 18/27 na primeira, 3/27 na segunda e 6/27 na terceira semana de observação. Encontrou-se associação estatística significante entre manifestações cutâneas e teste positivo (p=0,04), mas não com sintomas digestivos e respiratórios. Nas crianças acima de seis meses de idade, o nível de Interleucina-4 foi 3,49 (0,32-36,40pg/mL) e, nas abaixo de seis meses, 2,14pg/mL(0,33-8,12pg./mL), p = 0, 006. As concentrações de Interferon-γ foram de 115,96 pg/mL (69,27-150,60 pg./mL) nos pacientes com alergia e 97,88 pg/mL (75,30-174,69 pg/mL) nos sem alergia (p=0,86). A idade maior de 6 meses foi fator contribuinte para o aumento de Interleucina-4 e explicou 7% da sua variação (r2 ajustado = 0,07; p < 0,05), mas não contribuiu para o aumento de Interferon-γ. Conclusões: o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca, baseado apenas em sintomas, é bastante falível. O estudo corrobora a necessidade do teste de desencadeamento alimentar oral para o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca em crianças As concentrações de Iinterleucina-4 e Interferon-γ no sangue periférico, não diferiram entre os pacientes com e sem alergia. Descritores Hipersensibilidade a leite, lactente, pré-escolar, sinais, sintomas, Interferon-γ, Interleucina-4 |