Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Raquel Bicudo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/10112
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Resumo: |
Objetivo: Descrever o teste de provocação oral aberto aplicado a crianças menores de três anos de idade com suspeita ou diagnóstico prévio de alergia ao leite de vaca mediada por imunoglobulinas E. Relacionar a história clínica e o resultado do teste cutâneo com o resultado do teste de provocação oral. Métodos: Crianças com idades entre cinco e 36 meses, selecionadas de acordo com a história sugestiva de reações imediatas à ingestão de leite de vaca, com teste cutâneo positivo para leite de vaca e/ou suas frações protéicas, foram submetidas ao teste de provocação oral aberto com 100 mL de leite de vaca, oferecidos em doses progressivas (1, 4, 10, 15, 20, 25 e 25 mL) em intervalos de 15 a 20 minutos, seguido por período de observação de duas horas. O teste foi realizado em ambiente hospitalar, por especialistas. Resultados: Foram avaliadas 46 crianças (mediana de idade 13,8 meses), das quais 41,3% tiveram resultado positivo. Os principais sintomas observados nas crianças com teste de provocação oral positivo foram os cutâneos (73,7%), seguidos pelos respiratórios (57,9%) e gastrintestinais (36,8%). De acordo com a gravidade das reações, 57,9%, 36,8% e 5,3% dessas crianças apresentaram reações leves, moderadas e graves, respectivamente. O uso de anti-histamínico oral foi suficiente para remissão dos sinais e sintomas, em todos os casos positivos. Em relação ao intervalo entre a ingestão de leite de vaca e o aparecimento de reações, 68,4% das crianças com teste de provocação oral positivo apresentaram reações nos primeiros 20 minutos de teste. Para a maioria delas (63,2%) a ingestão de 1 mL de leite de vaca foi suficiente para deflagrar reações. Observou-se maior freqüência de teste cutâneo positivo para leite de vaca total e caseína nas crianças com teste de provocação oral positivo, com diferença estatisticamente significante em relação aquelas com teste de provocação oral negativo. Conclusões: O método demonstrou-se adequado a crianças com até três anos de idade, seguro e de fácil execução. Houve concordância significante entre as reações relatadas pela família na história clínica e as observadas durante o teste de provocação oral, para crianças que tiveram resultado positivo. A positividade ao teste cutâneo com leite de vaca total e caseína apresentou associação significante com a positividade ao teste de provocação oral. |