Exportação concluída — 

Pistas da decolonialidade na formação inicial na Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal de Rondônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Marina del Carmen Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/58380
Resumo: Esta pesquisa, desenvolvida no Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal da Paraíba, na linha de pesquisa de Artes Visuais e seus processos educacionais, culturais e criativos, foi instigada por uma reflexão autobiográfica do processo de formação inicial docente em Artes Visuais e, por tanto, pelas experiências vividas no currículo da Universidade Federal de Rondônia como um espaço de manutenção ou desobediência da colonialidade. Assim, o objetivo geral foi cartografar pistas decoloniais na formação inicial na Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal de Rondônia, o que possibilitou a reflexão de que, mesmo promovendo ações pontuais de democratização do ensino, a licenciatura em Artes Visuais da Unir, ainda se alicerça na manutenção de poder moderno/colonial e na afirmação de padrões estéticos monoculturais. Para orientar a investigação no sentido da decolonialidade e para compreender a face colonial sobre a qual a Universidade se constitui e quais os impactos desta na construção cultural das graduandas, nos fundamentamos em Quijano (1998; 2005), Mignolo (2010), Grasfoguel (2016) e Maldonado-Torres (2016). Foi também um propósito investigativo a percepção do currículo como parte estruturante da formação arte/educativa inserido no jogo político do conhecimento, tomando como referências Silva (1999; 2014); Moreira (2001) e Chaves (2021). Tomamos a cartografia como aporte teórico metodológico (Passos; Kastrup; Escóssia, 2009; Pozzana, 2016), de modo a buscar mapear junto a discentes do curso as pistas investigativas para a análise. Esses movimentos foram feitos a partir de andarilhanças pelos espaços da Universidade, a fim de instigar o olhar atento das participantes para a formação estética espacial, e em rodas de bordados e conversas, com o ensejo de compreender quais as pistas coloniais e decoloniais nas experiências arte/educativas das discentes e como trilhar caminhos outros para sua formação. Nessa busca, foi possível considerar como os espaços ocupados pelas discentes auxiliam e apontam para a compreensão de caminhos decoloniais na formação inicial de professoras de Artes Visuais em Rondônia e o que as cerca e, também, como a formação inicial é atravessada pelas questões inerentes ao binômio colonialidade/decolonialidade, sequenciando uma transformação política das pessoas em formação (Vidal, 2016; Guimarães, 2010; 2014; 2022; Barbosa, 1991; 1998; 2010; Moura, 2018; Momoli, 2019a). Por fim, foi possível observar que ações decoloniais são feitas pelas sujeitas em formação desde as produções artísticas aos diálogos traçados, mas há uma deficiência estrutural na licenciatura em Artes Visuais da Unir no que toca a centralização das sujeitas na produção do conhecimento que as compreenda como parte integrante do currículo para a promulgação de ações arte/educativas decoloniais.