Uma experiência pernambucana em Angola : o governo de João Fernandes Vieira, 1658 a 1661

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Leandro Nascimento de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11468
Resumo: Desde o início da expansão marítima portuguesa, e a interligação entre os continentes, o mundo Atlântico surge como um espaço de trocas e experiências ente a Europa, a África e a América. Questões econômicas, políticas, culturais e religiosas fazem parte da circularidade de experiências Atlânticas. E é nesse contexto que indivíduos se apropriam dessas experiências e agem de acordo com seus interesses. É o que aconteceu com muitos personagens vindos da Europa, sobretudo Portugal, e conseguem ascender socialmente num jogo de poderes a qual a flexibilidade régia e a cultura política da mercê proporcionaram. Através de documentos entre a colônia e o reino de Portugal, acrescentando relatos de cronistas militares e religiosos, analisamos o governo em Angola de João Fernandes Vieira, homem do século XVII, saído da Ilha da Madeira, adquire prestigio e poder na luta contra os holandeses em Pernambuco, e leva seus aprendizados, suas experiências, para o seu governo em Angola, a qual administra a situação de acordo com seus interesses no tráfico de escravos, para abastecer de mão de obra os seus engenhos de açúcar em Pernambuco e na Paraíba.