Em defesa do modelo invertido de aprendizagem : a sala de aula invertida como proposta para o ensino de termodinâmica

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: SILVA NETO, Beraldo Pereira da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica
• Palavras-chave em Português: Aprendizagem centrada no aluno; Aprendizagem ativa; Ensino híbrido; Física (Ensino médio); Termodinâmica; Entropia
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46591

A virada do século XX para o XXI deu uma guinada na relação do homem com o uso de tecnologias de várias naturezas. Devido a isso, houve, sem dúvida, uma transformação na forma de ver, sentir e experienciar o mundo, o que certamente apresentaria impacto nos mais diversos setores das atividades humanas, inclusive na educação. Um dos fatores que comprovam essa mudança brusca de hábitos é o fato de crianças e jovens crescentemente aderirem ao uso de tecnologias diversas. Mergulhado nessa realidade, além de transformar o modo ensino-aprendizagem no âmbito da sala de aula, ressignificando, em escalas variadas, o papel do aluno e do professor, o método da sala de aula invertida (do inglês flipped classroom) é parte de um conjunto de metodologias que buscam, por meio do uso de aparatos tecnológicos, inserir o alunado dentro de um campo cada vez mais ativo e independente na corrida pelo conhecimento. Nesta dissertação, desenvolvida com base na experiência da implementação do método de inversão nas atividades relacionadas ao componente curricular de Física 3 (Termologia) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), campus Recife; busca-se desdobrar e refletir sobre propostas de ensino-aprendizagem para o ensino de Termodinâmica. De modo geral, a pesquisa apresenta tanto as relevâncias do método, no qual os conteúdos, a interação e instruções são realizados de modo on-line em concomitância com a prática presencial, como também as dificuldades de percurso, ressaltando da necessidade de reformulação e inovação das práticas educativas no ensino de Física no Brasil.