Relação entre Copa do Mundo FIFA e corrupção : uma análise através do método de controle sintético para os países-sede dos jogos no período de 2006 a 2014

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SILVA, Pedro Henrique da Costa
Orientador(a): COIMBRA, Leandro Willer Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Economia / Centro Academico do Agreste
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45003
Resumo: A Copa do Mundo instiga vários países a concorrerem para sediá-la. Esse evento demanda investimentos vultosos de capital financeiro que são direcionados à melhoria da infraestrutura e dos serviços públicos. O objetivo do estudo consiste em analisar a corrupção surgidas com a realização da Copa do Mundo de Futebol nos países-sede dos jogos, frente ao impacto exógeno nos gastos públicos. A metodologia adotada é o controle sintético de Abadie, Diamond e Hainmueller (2010). A aplicação do modelo de controle sintético é realizada no contexto dos países-sede da Copa do Mundo nos anos 2006, 2010 e 2014, sendo a Alemanha, África do Sul e Brasil, respectivamente. A principal variável de interesse é o Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional. Os efeitos de realização da Copa do Mundo fizeram aumentar a percepção de corrupção na Alemanha, África do Sul e Brasil. Todos os países apresentaram melhoras significantes que destoam dos seus controles no período pré-realização do megaevento esportivo. Para o Brasil, investigou-se, ainda, se entre o período de anúncio e de realização da Copa do Mundo houve impactos sobre a quantidade de processos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas cidades-sede do evento. Dessa forma, buscou-se contrapor o impacto do evento não somente sobre a percepção da corrupção, mas sobre uma medida mais objetiva.