Tratamento antiretroviral para o vírus da imunodeficiência humana e o risco de desenvolver hiperglicemia e dislipidemia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: ARAÚJO, Paulo Sérgio Ramos de
Orientador(a): XIMENES, Ricardo Arraes de Alencar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7282
Resumo: Um estudo epidemiológico transversal, com caráter analítico, foi realizado para descrever aspectos sócio-demográficos e identificar associações entre o tipo de tratamento antiretroviral empregado e sua relação com hiperglicemia e hiperlipidemia, com especial atenção aos pacientes em uso de inibidores da protease. As informações foram obtidas a partir de uma entrevista e da coleta de sangue e urina para a execução dos exames laboratoriais. Foram entrevistados 418 pacientes, dos quais 46 indivíduos se enquadraram nos critérios de exclusão. A amostra foi então composta por 372 pacientes soropositivos para o HIV, atendidos no laboratório do Hospital Correia Picanço da Secretaria Estadual de Saúde, para a coleta de sangue para dosagem da carga viral para o HIV e/ou contagem de células CD4, no período de agosto a novembro de 2000. Foram estimadas as variáveis e, para verificar as associações, foram utilizadas o teste do qui-quadrado e o valor de p . Na análise multivariada, empregamos a regressão logística, para ajustar para os potenciais fatores de confusão. Observou-se uma maior frequência de elevações nos níveis de glicose nos pacientes em uso de regime antiretroviral sem inibidores da protease mas o pequeno número de pacientes prejudicou as comparações. Verificou-se uma associação entre os níveis de colesterol total e regimes antiretrovirais com inibidores da protease (p<0,026) que permaneceu mesmo após controlar-se pela faixa etária. A associação entre os níveis de triglicerídeos e regimes antiretrovirais com inibidores da protease (p<0,000) ocorreu independentemente da faixa etária, sexo e creatinina