Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
MONTEIRO, Maria Carolina Maia |
Orientador(a): |
CAMPELLO, Silvio Romero Botelho Barreto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32724
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Resumo: |
Esta pesquisa faz uma reflexão a cerca dos esforços metodológicos no campo do Design, identificando pelo menos três perspectivas claras, principalmente, a partir da década de 1960: metodologias com foco no artefato, no processo e, mais contemporaneamente, com foco no usuário. Este percurso histórico acompanha o caminho do Design para se afirmar como campo de conhecimento próprio, de modo que o permita ser, inclusive, ensinado e aprendido. Denota também a interdisciplinaridade da atividade e as influências que sofreu ao longo do seu estabelecimento, ora mais próximo do rigor e da objetividade do campo das Ciências Exatas, ora mais alinhado com o campo das Ciências Humanas, em uma perspectiva ampliada do uso dos artefatos e sua inserção nas culturas material e imaterial. Também apresenta proposta de uso de um instrumental teórico e metodológico próprio do campo da Psicologia Social, mais especificamente da Teoria das Representações Sociais, como forma de subsidiar os designers com informações sobre os sentidos compartilhados pelo senso comum a cerca dos temas relevantes para o problema de projeto, assegurando uma imersão mais aprofundada no campo simbólico que permeia o uso dos artefatos. Neste sentido, dialoga com a Teoria da Atividade, já preocupada em entender os sistemas de atividades humanas onde os artefatos de Design estão inseridos, e, por fim, apresenta os resultados obtidos com a realização de dois experimentos junto aos alunos da graduação em Design da UFPE. Os resultados apontam caminhos para a complementariedade entre as duas teorias e sugerem a relevância de atualizar o campo das metodologias de Design para considerar não apenas o sujeito usuário dos artefatos como unidade de análise, mas também os grupos sociais, diante da impossibilidade de existência deste sujeito sem as relações com os grupos dos quais participa, seja por condição (classe social, local de nascimento ou moradia, gênero) ou por adesão e pertencimento. |