Caracterização tectono-estratigráfica da sub-bacia Olinda, bacia Paraíba e embasamento adjacente, NE do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: TOPAN, João Gabriel de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Geociencias
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32203
Resumo: A Bacia Paraíba está localizada no extremo leste da Província Borborema, e abrange parte do litoral do Estado de Pernambuco e todo o Estado da Paraíba. A bacia tem sua evolução originada do rifteamento entre o continente Sul-americano e Africano. Este primeiro grande evento tectônico reativou as zonas de cisalhemento com direção preferencial NE-SW e E-W, entre o Jurássico Inferior e o Eo-Cretáceo, durante o início da quebra do Pangea. Comportando-se como uma rampa estrutural, que mergulha suavemente na direção leste, apresentando blocos falhados com baixo gradiente de rejeito. Para alcançar os objetivos foram utilizados o processamento de sensores remotos, como o SRTm com sombreamento de relevo, processamento de dados de aeromagnetometria (primeira derivada vertical, anomalia do sinal analítico, derivada tilt), a utilização de dados de aerogamaespectrometria para o mapeamento litogeofísico do norte da Sub-bacia Olinda, assim caracterizando as diferentes respostas dos elemento radioativos (K, Th, U), processamento de redução ao pólo, para o mapeamento dos diques e análise petrográfica e geoquímica. O objetivo geral do presente trabalho é a análise tectno-estratigráfica da Sub-bacia Olinda. Desta forma foram caracterizadas pelo menos três fases de deformação da bacia desde o Cretáceo até o Terciário, sendo estas, NNW-SSE, ENE-WSW e E-W, além da observação de reativações de zonas de cisalhamentos do embasamento de forma rúptil (falhas) na bacia. A Sub-bacia Olinda foi compartimentada em novos grabéns, Grabén de Itapessoca, o Grabén de Itamaracá, o Grabén de Igarassu-Olinda e Grabén de Casa Forte, definindo os depocentros destra subbacia. Foram mapeados diques de três litotipos 1) Diabásio, caracterizado por afloramentos baixos em forma de blocos e com tendência NE-SW, petrograficamente apresentando texto sub-ofídica; 2) Dácito pórfiro, caracterizado por bloco métricos, com tendências NE-SW, com fenocristais de plagioclásio, quartzo e feldspato potássico, matriz afanítica e máfica, indicando uma possível mistura entre magmas; 3) Basalto na forma de diques cortando os ortognaisses, composto de clinopiroxênio, ortopiroxênio e plagioclásio, de granulação fina e hipocristalina.