Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
DANTAS, Hugo Stefano Monteiro |
Orientador(a): |
CABRAL, Renata Campello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40535
|
Resumo: |
Somando-se aos estudos que buscam elucidar aspectos da trajetória do Instituto Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, a presente dissertação compreende e problematiza o lugar ocupado pela arquitetura popular, e a cultura popular, na linha editorial do órgão, caracterizada pelas publicações “Revista do Patrimônio”, “Publicações do SPHAN” e “Boletim do SPHAN/FNpM”. A linha editorial do IPHAN pode ser entendida como o locus de ação do órgão que profere um discurso que constrói um certo patrimônio brasileiro, tendo maior abrangência no discurso patrimonial do que o locus de ação do tombamento. Tipologias de arquitetura popular que não foram comumente preservadas a partir do locus de ação do tombamento, puderam figurar com certa constância nas páginas das publicações do IPHAN. A presente pesquisa apresenta uma abordagem histórico-documental, em que a linha editorial do IPHAN se constitui como material primário a ser estudado, sendo entendida como um documento histórico. Foi possível construir, a partir da pesquisa, a ideia de uma arquitetura popular descrita, inventariada, em três momentos distintos dentro da linha editorial do IPHAN: 1. entre as décadas de 1930-1970, momento em que a chamada arquitetura “civil” ganha destaque, com momentos ainda de inflexão com a introdução de textos acerca das habitações indígenas; 2) Entre as décadas de 1980-1990, quando há uma maior pluralidade acerca da arquitetura popular, com a introdução de bens populares de matrizes africanas e de imigrantes; 3) processo continuado e expandido também no recorte das décadas 2000-2010, em que a arquitetura popular é descrita a partir de diferentes tipologias em quase todas as regiões do país. |