Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Josefa Juany Leda Nunes da |
Orientador(a): |
TEIXEIRA, Flávio Weinstein |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34556
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo contribuir para a construção da historiografia sobre as artes e os artistas pernambucanos. Busca-se investigar, a partir das trajetórias e das sociabilidades de alguns artistas, como se constituía o campo artístico em Pernambuco, através de diversos modos, entre os anos de 1948 e 1959. Pretende-se analisar estratégias e práticas articuladas entre eles na defesa da arte moderna produzida a partir de suas redes de sociabilidades. O objeto de tal investigação são os processos de legitimação do campo – aspectos que envolvem não só a produção dos artistas inseridos nas dinâmicas artísticas, assim como os meios utilizados para dialogar com o público –, e também o embate dentre seus interlocutores na busca de uma demarcação do que então se designava “arte moderna”. Busca-se compreender como se deram os debates em torno das artes plásticas, inicialmente a partir da Exposição de Retrospectiva de Cícero Dias, ocorrida em 1948, como acontecimento que faz emergir questões referentes ao entendimento sobre o valor da arte e do artista, no debate que traz à tona a distinção entre a abstração e a figuração na cidade do Recife. Num segundo momento, aborda-se o Atelier Coletivo da Sociedade de Arte Moderna do Recife enquanto espaço de experiência nos termos de Walter Benjamin e como a figura do crítico, a partir dos anos de 1950, passa a ocupar lugar de destaque dentre as instâncias de legitimação do campo, principalmente a partir da coluna Arte-Ladjane do jornal “Diário da Noite”. |