Avaliação da pesquisa de autoanticorpos em células Hep-2 como biomarcador em neoplasias hepáticas, pancreáticas e biliares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FERNANDES, Amanda Regueira
Orientador(a): RÊGO, Moacyr Jesus Barreto de Melo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38677
Resumo: As neoplasias do trato gastrointestinal vêm sendo apontadas como uma das mais incidentes, apresentando grande número de casos e mortes estimadas. Alguns estudos demonstram que pacientes com diversos tipos de tumor podem apresentar autoanticorpos detectáveis na circulação antes da forma sintomática da doença iniciar. Nosso objetivo foi investigar a presença desses autoanticorpos, direcionados contra antígenos celulares utilizando a imunofluorescência indireta com células HEp-2 (FAN-HEp2) Para tal, foi realizado um estudo de corte transversal, analítico e observacional com pacientes recém diagnosticados com neoplasias hepáticas, pancreáticas e biliares. Foram estudados 75 pacientes com tumores e 40 pacientes como grupo controle sadio De acordo com os ensaios de imunofluorescência realizados no grupo doente, 44 (58,66%) foram positivos para o FAN em títulos de 1:80 ou superiores enquanto o grupo sadio foi positivo em 7,5% dos casos. Observamos que a frequência de positividade foi maior nos pacientes com tumor Hepático-Biliar (100%) em comparação aos pacientes com neoplasia de pâncreas (41,5%). Os padrões de imunofluorêscencia mais frequentes foram o nuclear pontilhado fino denso e o nuclear pontilhado grosso. Também conseguimos associar a presença desses anticorpos com os marcadores tumorais CA19.9 e CA125. Os níveis desses marcadores estavam aumentados quando o FAN foi negativo. De acordo com nossos resultados, os autoanticorpos foram mais prevalentes no soro de pacientes com câncer, em relação ao grupo controle porém ainda se faz necessário mais estudos acerca da natureza e efeitos biológicos dessas moléculas para melhor compreensão da técnica nesse grupo de pacientes, o que terá impacto no entendimento dos mecanismos de imunidade no câncer bem como no diagnóstico e prognóstico da doença.