Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
LIRA, Thaís de Castro |
Orientador(a): |
MORAES, Diego Astúa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1044
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Resumo: |
Das aproximadamente 22 espécies do gênero Artibeus, nove ocorrem no Brasil: quatro dos pequenos Artibeus, subgênero Dermanura (A. anderseni, A. cinereus, A. glaucus, A. gnomus), quatro dos grandes , subgênero Artibeus (A. fimbriatus, A. lituratus, A. obscurus, A. planirostris) e o intermediário , subgênero Koopmania: A. concolor. A definição das espécies e as relações entre elas não é senso comum. Aqui a forma do crânio e mandíbula das nove espécies foi comparada através da morfometria geométrica. Foram fotografadas cinco vistas: dorsal, lateral e ventral do crânio e dorsal e lateral da mandíbula com 17, 35, 28, 16 e 12 marcos anatômicos, respectivamente, que foram submetidos à Superimposição Generalizada de Procrustes. As variáveis de forma foram comparadas usando Análises de Variáveis Canônicas. Não houve dimorfismo sexual significativo, então os sexos foram agrupados. Foi possível separar as espécies de Artibeus do Brasil por tamanho e principalmente pela forma. Artibeus lato sensu parece ter evoluído da menor forma para a maior. Houve clara distinção entre os três subgêneros de Artibeus lato sensu e contrário às filogenias atuais, Koopmania se mostra mais próximo a Dermanura que a Artibeus. Dentro de Artibeus os resultados concordam com estudos morfológicos e morfométricos anteriores e destaca A. lituratus e A. obscurus como as espécies mais diferenciadas. Em Dermanura, A. anderseni tem maior diferenciação e sua relação com as demais espécies não segue os padrões da filogenia molecular. Os resultados mostraram que a morfometria geométrica é útil como ferramenta adicional para discriminação das espécies de Artibeus ainda que as restantes necessitem ser analisadas para resultados mais conclusivos sobre a diferenciação de forma dentro do gênero como um todo |