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Morfoestratigrafia do Quaternário em depósitos coluviais : instrumento para a reconstrução ambiental no maciço estrutural Serra dos Cavalos (PE)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SANTOS, Larissa Furtado Lins dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43625
Resumo: Analisar a paisagem a partir da ótica sistêmica consiste na principal finalidade desse trabalho. Reconstruir a paisagem utilizando-se de padrões morfoestatigráficos, com o auxílio de técnicas de mapeamento e laboratoriais – micromorfologia de solos, sedimentologia e datação por luminescência opticamente estimulada (LOE) – faz parte dos principais objetivos a serem alcançados, partindo dessas técnicas e com o auxílio da abordagem morfoestatigráfica para sustentar a análise das formas do relevo, relacionando-as á temporalidade e às características intrínsecas dos materiais estruturadores da paisagem. Tendo em vista a influência de aspectos climáticos ao longo do período Quaternário, busca ainda entender a paleoclimatologia local, levando em consideração a ciclicidade apresentada por eventos de alta magnitude a baixa recorrência, que depositam uma grande quantidade de energia nos sistemas ambientais, alterando as formas e produzindo depósitos coluviais nas partes mais baixas da área de estudo. Sendo assim, a pesquisa busca estabelecer o processo evolutivo pelo qual o maciço estrutural Serra dos Cavalos, presente nos municípios de Caruaru, São Caetano, Agrestina, Altinho, São Joaquim do Monte e Camocim de São Félix, passou ao longo do Quaternário. Com a elaboração dos mapeamentos geomorfológicos, foi possível caracterizar a área de estudo a partir das formas e dos processos. Os resultados da datação por LOE apontam para uma influência de eventos climáticos de ordem regional, funcionando como inputs de energia que atuaram no transporte de matéria ao longo da encosta. As idades estão associadas ao evento Paleo-ENOS, antecedidos por períodos de semiaridez que foram interrompidos por momentos de precipitação intensa, rompendo o patamar de estabilidade da paisagem.