Análise da microbiota simbionte do zoantídeo Palythoa caribaeorum (Duchassaing e Michelotti, 1860) na Praia de Porto de Galinhas - PE
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Oceanografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18914 |
Resumo: | As áreas recifais que se utilizam do turismo são susceptíveis às mudanças em sua fauna e flora como impactos negativos. Alguns cnidários são importantes bioindicadores de alterações físico-químicas no ecossistema. Devido a isso, foi realizada a análise da microbiota simbionte do zoantídeo Palythoa caribaeorum na Praia de Porto de Galinhas (PE) para avaliação da influência temporal e do pisoteio nesse organismo. As amostras foram coletadas mensalmente no período de junho a dezembro do ano de 2012, em áreas com pisoteio e sem pisoteio. Foram analisadas as variáveis de densidade populacional, índice mitótico, diâmetro celular e clorofilas a e c das zooxantelas e altura, quantidade e volume dos pólipos de P. caribaoerum associadas com alguns parâmetros abióticos (pluviosidade, temperatura, salinidade, pH e nutrientes). Foi observada variação significativa do índice mitótico, com maior média no período chuvoso (9.38 ± 0.62%) e diâmetro celular, com maior média no período de estiagem (11.30 ± 0.91μm). A pluviosidade, a salinidade, o pH, o fosfato e o silicato exerceram uma influência significativa no índice mitótico e no diâmetro celular das zooxantelas. O volume dos pólipos apresentou diferença significativa temporal, com maiores valores no período chuvoso e também influenciou no índice mitótico e no diâmetro celular desses simbiontes. A clorofila a variou de forma significativa entre os dois períodos estudados, apresentando maiores valores no período chuvoso. A biomassa clorofiliana (clorofilas a e c) foi influenciada pela pluviosidade, salinidade, volume dos pólipos e pelos sais nutrientes nitrito, fosfato e silicato. O pisoteio dos banhistas sobre os recifes não demonstrou influência sobre as variáveis estudadas, apesar do escossistema recifal sofrer intensa atividade turística. O zoantídeo P. caribaoerum indicou uma forte adaptação aos estresses ambientais, apresentando métodos para compensar a influência da variação dos fatores abióticos, não sofrendo intervenções na capacidade fotossintética dos seus simbiontes. |