Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Pamella de Lima |
Orientador(a): |
LUCIANO, Dilma Tavares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras (Profletras)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38360
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Resumo: |
Há pelo menos três décadas, o ensino de língua portuguesa, considerando o texto como unidade básica da comunicação e realizado através do estudo de gêneros textuais, está presente nos documentos que regulam a educação brasileira, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e também no mais recente marco regulatório da educação nacional, a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), por exemplo. Diante de tal cenário, como fazer com que os alunos consigam compreender o fenômeno da argumentação e sua importância para a expressão de opiniões e, consequentemente, de atitudes? A partir de tal questionamento, esta pesquisa tem por objetivo utilizar a leitura crítica/reflexiva de fábulas para desenvolver a compreensão de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental sobre o fenômeno da argumentação através da produção de respostas discursivas como expressão de opinião, considerada fundamental para a formação da cidadania, autonomia e protagonismo dos alunos. Para tanto, é utilizada como base teórica a concepção de texto enquanto evento social em que os sujeitos, através da interação, produzem sentidos, apresentada por pesquisadores como Marcuschi (2008), Koch e Elias (2013, 2017), Bakhtin (2011) e Antunes (2017). Lastreiam a pesquisa, também, a concepção bakhtiniana de gêneros textuais (BAKHTIN, 2011), reiterada por Marcuschi (2003, 2008), bem como o trabalho com a argumentação presente em Koch (2011), Charadeau (2016) e, à luz da Nova Retórica, em Perelman e Olbrechts-Tyteca (2017). Sobre a escrita, seguiu os postulados de Riolfi (2008), Flach (2018) e Luciano (2019), além dos estudos sobre o gênero fábula e suas características oferecidos por Ubiali (2013), Farencena (2011), SaviolI & Fiorin (1991) e Portela (1983). Por tratar-se de uma pesquisa, em parte, documental e uma pesquisa ação, foi realizada uma intervenção em sala de aula baseada nos estudos de Dolz e Schneuwly (2011), Flower e Hayes (1981) e Cambourne (1988). A análise de dados apresenta progresso dos estudantes em relação à escrita argumentativa e especificidades do gênero fábula, permitindo, portanto, afirmar que a sequência desenvolvida é um instrumento relevante para o trabalho docente. |