Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Fernando Guedes Pereira Montenegro, Paulo |
Orientador(a): |
Maria Santos Cabral, Ana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2180
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Resumo: |
Avaliou-se o uso de eletrodos adesivos de superfície para o registro eletrocardiográfico de jabutis-piranga (Geochelone carbonaria) adultos de ambos os sexos, e investigou-se os efeitos de agentes estressores (transporte dos animais até o Laboratório e posterior manipulação experimental) e da administração do cloridrato de quetamina sobre o traçado eletrocardiográfico, freqüência cardíaca e comportamento desses animais. O uso de eletrodos adesivos de superfície posicionados nos membros de jabutis-piranga mostrou-se eficaz para o registro da freqüência cardíaca, e em menor grau, para a caracterização do traçado eletrocardiográfico dessa espécie de réptil. O traçado eletrocardiográfico foi semelhante ao de outras espécies de quelônios, apresentando, entretanto, diferentes valores de amplitudes e duração de ondas, e duração dos segmentos e intervalos. Jabutis-piranga não-anestesiados apresentaram redução menos pronunciada, porém mais rápida da freqüência cardíaca após a manipulação experimental, comparados aos momentos em que não estavam anestesiados. A quetamina provocou aumento de 40% na freqüência cardíaca, ocorrendo uma gradual redução desse parâmetro em 30 e 60 minutos, com estabilização entre 60 e 150 minutos após a administração do anestésico. Os valores de freqüência cardíaca logo após a chegada ao Laboratório foram semelhantes àqueles durante a anestesia, sugerindo que a quetamina tenha produzido respostas fisiológicas de igual magnitude àquelas observadas durante o estresse. No dia seguinte à chegada ao laboratório, foram registradas menores freqüência cardíaca e atividade motora, sugerindo habituação às condições experimentais. Foram observados distúrbios de condução da atividade elétrica cardíaca em 06 animais (02 durante a anestesia) e comportamento de vocalização em 05 animais (03 durante a anestesia e 02 durante situações de estresse) |