Análise histoquímica e morfométrica de rins de neonatos nascidos de ratas tratadas com dexametasona para ovários policísticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: BARROS, Heitor Arôxa
Orientador(a): PONTES FILHO, Nicodemos Teles de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9051
Resumo: A dexametasona tem sido empregada no tratamento de algumas patologias do aparelho reprodutor feminino, como por exemplo, a síndrome dos ovários policísticos. No entanto, vários autores relatam que a administração de glicocorticóides em ratas durante a prenhez induz na prole uma redução do número de glomérulos e desenvolvimento de hipertensão na fase adulta, porém não há relatos na literatura sobre os possíveis efeitos da dexametasona quando fêmeas são tratadas e acasaladas em seguida. Assim, o presente estudo teve por objetivo analisar histomorfometricamente os rins de neonatos nascidos de matrizes após tratamento com dexametasona (0,8 mg/kg) para ovários policísticos em ratas. Foram utilizados neonatos de 20 ratas albinas da linhagem Wistar, divididas, ao acaso, em quatro grupos: Grupo I neonatos de ratas mantidas em ciclo claro/escuro de 12/12 horas durante 100 dias, e acasaladas em seguida (controle); Grupo II neonatos de ratas mantidas sob iluminação constante durante 100 dias, e acasaladas em seguida; Grupo III neonatos de ratas mantidas sob iluminação constante durante 100 dias, tratadas com dexametasona por cinco dias, e acasaladas em seguida; Grupo IV neonatos de ratas mantidas sob iluminação constante durante 100 dias, tratadas com dexametasona por dez dias, e acasaladas em seguida. Os resultados mostraram que: a) O tratamento com dexametasona por 5 e 10 dias em ratas com policistose ovariana, na dosagem 0,8 mg/animal, não alterou o teor de colágeno nos rins de neonatos; b) A dexametasona na dosagem 0,8 mg/animal não alterou o número de glomérulos em ratos neonatos; c) A administração da dexametasona por 10 dias produziu redução na área glomerular em rins de ratos neonatos