Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SUCAR, Douglas Elias Dogol |
Orientador(a): |
SOUGEY, Everton Botelho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23990
|
Resumo: |
Introdução: o estudo das interações medicamentosas reais entre os neuropsicofármacos e os fármacos cardiovasculares, é de grande importância clínica, pelo fato destas duas classes de medicamentos serem utilizadas conjuntamente com muita frequência, causarem efeitos adversos graves, e os estudos disponíveis serem escassos e quase todos em torno de possibilidades teóricas de interações potenciais. Objetivos: identificar interações medicamentosas reais dos neuropsicofármacos com fármacos cardiovasculares em pacientes cardíacos hospitalizados e comparar os fatores associados que influenciaram em suas ocorrências. Método: estudo de coorte prospectivo, conduzido em uma amostra constituída pela totalidade dos pacientes a partir de 18 anos de idade com doenças cardíacas, em regime de tratamento hospitalar, expostos à associação de neuropsicofármacos com fármacos cardiovasculares. Após a identificação das interações, a amostra foi dividida em dois grupos para análise individual e comparativa do seguinte modo: o grupo (A) constituído pelos pacientes que apresentaram interações medicamentosas, e o grupo (B) pelos que não apresentaram interações medicamentosas. Resultados: foram identificadas 25 interações medicamentosas reais em 23 (41,8%) dos pacientes, e que representou 7,1% de um total de 351 prescrições de neuropsicofármacos com fármacos cardiovasculares. A ocorrência dessas interações foi influenciada de modo significativo pelo número de neuropsicofármacos por paciente (p= 0,009) e o estado clínico no momento da admissão (p= 0,002). Conclusão: a condição clínica inicial e o número de neuropsicofármacos utilizados pelo paciente são os principais fatores que influenciaram na ocorrência de interações medicamentosas reais destes com os fármacos cardiovasculares. Geralmente essas interações causam alterações importantes no quadro clínico e no efeito esperado dos medicamentos, com diversos riscos para o paciente. |