Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
NADVORNY, Daniela |
Orientador(a): |
SILVA, João Bosco Paraíso da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Quimica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17495
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Resumo: |
O ácido úsnico (AU) é um metabólito secundário encontrado em diversas espécies de liquens, organismos resultantes da simbiose entre algas e fungos. Este composto tem sido amplamente estudado devido as suas propriedades farmacológicas observadas in vitro, tais como atividade antimicrobiana, antimicótica e antitumoral. Apesar de exibir potencial medicinal, sua hepatotoxicidade tem limitado sua utilização em estudos em vivo. Isto se deve, principalmente, pelo seu caráter hidrofóbico, fato que remete a necessicade de uso de outros solventes diferentes da água. Para contornar o problema de toxicidade, lipossomas formados por lipídios como DPPC e DOPC tem sido empregados com sucesso. Neste trabalho, o AU foi estudado por métodos computacionais de estrutura eletrônica e de dinâmica molecular para acessar informações sobre sua estrutura, estados de desprotonação e interação com solventes e com lipídios. Dentre as diversas estruturas propostas na literatura, nossos resultados indicaram uma mais estável, a qual denominamos AU-enol. Com relação aos solventes analisados a água e o DMSO praticamente não interagem com o AU. Por outro lado, o metanol apresentou um melhor perfil de formação de camadas de solvatação e maior tempo de vida médio de interação com o AU neutro que os demais solventes analisados (H2O e DMSO). A água interage de maneira levemente maior, enquanto o metanol e o DMSO praticamente não modificam suas interações com a forma desprotonada do AU (AUiônico) quando comparados com a forma neutra. Quando o AUiônico interage com os lipídios DPPC e DOPC observam-se nestes uma transição de fase lamelar para não-lamelar. |