A estética da banalidade: a obra de Jeff Koons entre a arte e a mercadoria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: NEVES, Pedro Pinheiro
Orientador(a): PRYSTHON, Ângela Freire
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17749
Resumo: Esta dissertação analisa a obra do artista norte-americano Jeff Koons (1955-) em busca de uma melhor compreensão do lugar ocupado pelo campo das artes visuais na cultura contemporânea. Simultaneamente respaldado pelas principais instituições legitimadoras da arte, disputado por colecionadores e reconhecido e admirado por um público muito mais amplo que o limitado circuito de habitués de exposições, Koons se situa num ponto privilegiado a partir do qual é possível estudar os múltiplos atravessamentos entre a arte e a mercadoria em um sistema de produção e circulação capitalista. Através de uma investigação dos elementos de uma estética popular e pequeno-burguesa comumente identificada pelo termo kitsch, o artista vem pondo em revista, ao longo de três décadas e meia de carreira, alguns pressupostos que ancoram os valores do campo das artes visuais, pondo em dúvida as demarcações que garantem ao campo das artes uma pretensa autonomia em relação ao universo degradado da mercadoria. Analisando as características formais e temáticas e os esquemas de produção da sua obra, buscamos compreender a experiência estética dentro de um sistema no qual bens simbólicos são mercadorias como tantas outras.