Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
FARIAS, Luiz Roberto Leite |
Orientador(a): |
VIEIRA, Anco Márcio Tenório |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24973
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Resumo: |
Este trabalho tem o objetivo de realizar um crítica literária do romance Agá – do autor Hermilo Borba Filho – e que tem como característica marcante a presença do grotesco e de suas imagens do corpo na caracterização dos personagens, e no desenvolvimento das ações. Apesar de o grotesco se fazer presente em quase toda a produção literária de Hermilo Borba Filho, pouco tem se falado sobre o tema, sem falar que a própria reflexão sobre grotesco tem sido feita de maneira limitada, no Brasil, com as discussões sendo geralmente baseadas, apenas, em Victor Hugo, Wolfgang Kaiser e Mikhail Bakhtin. Portanto, este ensaio pretende, primeiramente, preencher essa lacuna sobre as abordagens do grotesco, trazendo para a discussão outros autores, como Geoffrey G. Harpham, Carl Skrade e também Michel Foucault, que é abordado por um caminho menos percorrido sobre o grotesco. Em segundo, analisa-se a presença do grotesco na literatura de Hermilo Borba Filho, na sua obra dramática, nos contos e nos romances, como forma de atestar a importância do grotesco para a concepção poética do autor. Por último, realiza-se uma análise que propõe a leitura do romance Agá pela perspectiva do grotesco e suas imagens do corpo. Isso permite lançar um olhar tanto no significado da ação de seus personagens grotescos, quanto nas relações entre o corpo, o sexo, o sacrifício, o sagrado e a tortura. A denúncia desta última torna o romance de Hermilo Borba Filho em um memorial dos abusos do poder de Estados totalitários, com Agá revelando-se uma literatura comprometida com a justiça e a liberdade do homem. |