Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
ROLIM, Mário Augusto Oliveira Monteiro |
Orientador(a): |
JANOTTI JÚNIOR, Jéder Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53565
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Resumo: |
A proposta da tese é, em um primeiro momento, identificar um cenário de crise do rap político diante da ascensão do fascismo neoliberal, e, a partir dele, posicionar-se contra os consensos das teorias sobre a política no rap, sustentadas no que está sendo colocado como paradigma da consciência. Em seguida, parte-se para uma cartografia da história do rap do Brasil e dos EUA, ou uma história coreopolítica. Nessa cartografia, considera-se que abraçar a indeterminação da estética e considerar os aspectos gestuais e subjetivos da performance musical como cruciais para a política permitem desvelar a multiplicidade de maneiras de se “fazer política” no rap. Por fim, a tese delineia os conceitos de regimes coreográficos e regimes coreopolíticos, e, depois, mapeia três regimes coreopolíticos no rap desses dois países: o regime hardcore, o regime de baile e o regime de brisa. Cada um desses regimes tem maneiras diferentes de “fazer política” em termos gestuais, subjetivos e estilísticos, assim como contradições distintas. Para explicitar as potências e ambivalências de cada regime, assim como as misturas entre eles, são trazidas várias cenas vindas da história do rap, assim como cenas de outros gêneros musicais conectados ao rap e à história dos corpos que performam rap. |