Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
CORDEIRO, Marciana Socorro Ferreira |
Orientador(a): |
SOARES SOBRINHO, José Lamartine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16572
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Resumo: |
O cloridrato de pilocarpina vem sendo utilizado no tratamento da xerostomia, entretanto sua atuação sistêmica promove reações adversas indesejáveis. Contudo, os atuais sistemas de liberação prolongada de fármacos, podem controlar variações de concentração plasmática e reduzir estes efeitos colaterais. Adicionalmente, a obtenção de comprimidos mucoadesivos associado a este sistema de liberação favorece a ação prolongada do fármaco na cavidade oral, trazendo benefícios importantes para o tratamento. Assim, este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de comprimidos mucoadesivos a base de cloridrato de pilocarpina para o tratamento da xerostomia, utilizando para este propósito a mistura física da goma do cajueiro/pilocarpina, quitosana/pilocarpina, mistura física de ambos os polímeros com pilocarpina e desenvolvimento de uma blenda polimérica por liofilização contendo goma de cajueiro e quitosana. Inicialmente a compatibilidade fármaco-polímero foi avaliada através da Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Termogravimetria (TG), Espectroscopia de Infravermelho (IV) e Difração de Raios-X (DRX). Em seguida, foram obtidos comprimidos por compressão direta. Os comprimidos obtidos foram submetidos ao controle de qualidade, avaliação mucoadesiva e perfil de liberação. Na avaliação da mistura física (MF) dos polímeros/pilocarpina e da blenda/pilocarpina não foram encontrados sinais de incompatibilidades diante da avaliação pelas técnicas de DSC e TG. Dentre as formulações desenvolvidas, a blenda/pilocarpina demonstrou agregar propriedades mucoadesivas e retardo na liberação do fármaco, propriedades estas não encontradas nos polímeros individualmente e na mistura física/pilocarpina. A blenda/pilocarpina apresentou liberação de 53% do fármaco no tempo 180 min., tempo de mucoadesão de 510 min e incremento da força de mucoadesão. Esses resultados mostram o potencial do sistema polimérico para futuros desenvolvimentos na área farmacêutica. |