Caracterização de novos mecanismos de ação e de regulação ligados a homólogos do fator de iniciação da tradução eIF4E EM Leishmania sp.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Genetica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54040 |
Resumo: | Em eucariotos, o reconhecimento do mRNA pela proteína eIF4E, como parte do complexo eIF4F, é uma etapa fundamental durante o processo de iniciação da tradução. Os tripanosomatídeos apresentam características únicas relacionadas a este processo, incluindo a presença de seis homólogos de eIF4E. Este trabalho buscou estudar modificações pós-traducionais mediando mecanismos de regulação para dois homólogos em Leishmania, os EIF4E3 e EIF4E5, que participam de complexos do tipo eIF4F distintos, mas com funções e mecanismos de regulação ainda não claramente definidos, além de parceiros proteicos, localização subcelular e deleção de um alelo no caso do EIF4E3. Para o EIF4E3, foram identificadas diferenças relativas a eventos de fosforilação entre espécies de Leishmania distintas. O EIF4E3 de L. infantum, co-precipitou com parceiros proteicos conhecidos ligados à sua atuação na tradução. Já em L. amazonensis, a co-precipitação com parceiros semelhantes só ocorreu quando se eliminou um sítio de fosforilação exclusivo desta espécie, indicando que esta fosforilação controla a participação do EIF4E3 na tradução. Em ambos os casos foi observada uma associação preferencial do EIF4E3 com diferentes RNA helicases, sugerindo funções na tradução relacionadas a estas. Outros resultados, sugerem também uma possível ação nuclear para esta proteína. A deleção de uma cópia do EIF4E3 em L. amazonensis resultou em diferenças no crescimento celular da forma promastigota do parasita. Para o EIF4E5, foram mapeados sítios de fosforilação exclusivos do gênero Leishmania que podem atuar controlando sua ligação ao RNA. Esses achados ressaltam variedade e complexidade de mecanismos de regulação e ação dos diferentes homólogos de eIF4E em tripanosomatídeos. |