Da publicidade disciplinar à publicidade de controle: comunicação, vigilância e poder
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17409 |
Resumo: | Partindo dos pressupostos apresentados pelos filósofos Michel Foucault e Gilles Deleuze de que a sociedade disciplinar está, gradualmente, transformando-se, numa sociedade de controle, esta pesquisa busca perceber se - e como - o campo da Publicidade também está fazendo esse mesmo percurso, ou seja, se a publicidade, eminentemente disciplinar, do século XX está, gradativamente, transformando-se numa publicidade de controle em ascensão no século XXI. Procura entender se, ontologicamente, toda publicidade não se configura como uma publicidade de controle, visto que tem como finalidade atuar sobre os corpos e as mentes dos consumidores e cidadãos como um dispositivo de moldagem e de modulação de condutas, posturas e reações para, muito além de comunicar e vender, controlar seus públicos-alvo, através de mensagens capazes de disciplinarem os sujeitos a partir da identidade ou identificação, pelo adestramento, ou ainda, apelo ao risco ou medo. Para a corporificação destas hipóteses, esta tese se ancora na identificação das manifestações de resistência e nos agenciamentos contemporâneos, discutindo amplamente a sobreposição em curso das sociedades disciplinar e de controle, concluindo pela emergência, do que chamamos aqui, de uma publicidade disciplinar de controle. Para tanto, utiliza o método da cartografia e a técnica da análise do discurso a fim de melhor perceber tais transformações e intervir, a partir das reflexões propostas, neste plano coletivo de forças. |