Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Gabrielle Morgana Rodrigues dos |
Orientador(a): |
RAMOS, Vânia Pinheiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49753
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Resumo: |
Pacientes submetidos à hemodiálise necessitam de adaptações e mecanismos de enfrentamento gerados por estressores no seu cotidiano. Assim, se faz necessário que o enfermeiro identifique os estressores e mecanismos de enfrentamento desta clientela para subsidiar a inferência de diagnósticos de enfermagem que possibilitem fortalecer a adesão terapêutica e a melhora na qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação dos diagnósticos de enfermagem relativos aos estressores intrapessoais, interpessoais e transpessoais com as estratégias de enfrentamento utilizadas por indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado numa clínica de hemodiálise do Agreste de Pernambuco. Os participantes foram selecionados por amostragem do tipo não probabilística por conveniência. Participaram da pesquisa pessoas maiores de 18 anos de idade; com diagnóstico médico de Doença Renal Crônica em regime de hemodiálise ambulatorial; com tratamento por no mínimo seis meses. Foram excluídos aqueles que realizaram transplante e/ou diálise peritoneal previamente; e que apresentavam déficit auditivo e/ou verbal e retardo mental e/ou cognitivo, verificados nos prontuários, que impossibilitassem a entrevista. A coleta dos dados ocorreu numa amostra de 121 pacientes, por meio de um questionário dividido em três partes: caracterização dos participantes; questões sobre as estratégias de enfrentamento; e diagnósticos de enfermagem relativos aos estressores intrapessoais, interpessoais e transpessoais. Os dados passaram por análise descritiva e inferencial. Para avaliar a relação entre as estratégias de enfrentamento e os diagnósticos de enfermagem de promoção da saúde, foi utilizado o Teste Qui-Quadrado ou Exato de Fisher, considerando um nível de significância de 5% e um intervalo de confiança 95%. A coleta de dados somente iniciou quando houve a liberação do Parecer de aprovação de número 5.074.423. A maioria da amostra foi composta pelo sexo masculino (59,5%) e possuía companheiro (57%). A média de idade encontrada foi de 55,37 anos. Mais da metade era praticante de uma religião (80,2%), não trabalhava (86%), sendo aposentados/beneficiados. Os grupos das estratégias de enfrentamento que obtiveram um percentual maior do que 50% foram: Apoio Social, Resolutividade e Reavaliação Positiva. Em relação aos diagnósticos de enfermagem, os que tiveram 100% de frequência foram: DE1: Volume excessivo de líquidos, DE2: Risco de infecção, DE4: Proteção ineficaz, DE5: Fadiga e DE23: Negação ineficaz. Em relação à associação, foi verificada a associação estatística da estratégia de enfrentamento intitulada Afastamento com os diagnósticos de enfermagem: Insônia, Disposição para conhecimento melhorada e Disposição para bem-estar espiritual. Logo, sugerem-se mais estudos que abordem a temática dos diagnósticos de enfermagem e estratégias de enfrentamento, para entender melhor como o paciente lida com situações de estresse; avalia-lo para além de fatores biológicos, com olhar integral e, consequentemente, se ter melhora na assistência prestada, bem como melhor adesão à terapêutica e melhora na qualidade de vida. |