Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
FONSECA, Lucas Torreão da |
Orientador(a): |
MONTES, Manuel de Jesus Flores |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46658
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Resumo: |
As zonas costeiras ao redor do mundo encontram-se enfrentando enormes impactos antrópicos, como a eutrofização e acidificação costeira, que estão mudando os mecanismos de seus habitas, alterando seu equilíbrio e funcionamento adequado. A criação de uma Área de Proteção Ambiental (APA) é uma importante ferramenta para mitigar esses impactos e fomentar atividades sustentáveis que mantenham a biodiversidade de importantes ecossistemas, como os recifes de corais e estuários, porém apenas a sua implementação pode não os reduzir. O trabalho teve como objetivo descrever a variação sazonal do equilíbrio do sistema carbonático e do estado trófico em estuários e recifes na porção alagoana da APA Costa dos Corais (APACC), no Nordeste do Brasil. Parâmetros físicos e químicos foram medidos in situ (temperatura e salinidade) e amostras de água foram coletadas para análises posteriores durante as marés baixas nas estações chuvosa e seca. Foram analisados nutrientes inorgânicos dissolvidos, oxigênio dissolvido, clorofila-a, pH e alcalinidade total para o cálculo do índice trófico (TRIX) e estimativa do estado de saturação de aragonita (Ωar). Esses dois parâmetros foram utilizados como indicadores dos processos de eutrofização e acidificação para a região estudada. A análise dos dados demonstrou que as estações estuarinas apresentaram TRIX alto, representando condições de eutrofização e péssima qualidade de água, principalmente na estação chuvosa e a jusante dos rios. Enquanto 50% das estações recifais apresentaram subsaturação de aragonita (Ωar<1), especificamente na estação chuvosa, e todos apresentaram condições de supersaturação no período de estiagem. Com isso, também foi possível observar que a influência da água do mar dilui as elevadas concentrações de nutrientes e aumenta a Ωar. Os resultados mostraram que impactos locais sobre esses ecossistemas já estão ocorrendo, podendo reduzir suas resiliências a cenários futuros, além de diminuir significativamente a biodiversidade. Recomenda-se que maiores esforços de pesquisa e monitoramento sejam feitos para melhor compreender e supervisionar esses processos na região, juntamente com uma melhor gestão de águas residuais. |