Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
PONTES, Gabriela Arruda Reinaux |
Orientador(a): |
SILVA JUNIOR, Amaury Cantilino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15252
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Resumo: |
O parto prematuro poderia ser vivenciado como evento traumático e estar associado com pior vínculo mãe-bebê devido ao estresse psicológico gerado nas mães confrontadas com um nascimento prematuro. Este estudo teve como objetivo geral analisar a relação entre o parto prematuro vivenciado como evento traumático e o vínculo mãe-bebê; e como objetivos específicos: verificar a associação entre os fatores obstétricos e bio-sociodemográficos relacionados ao parto prematuro vivenciado como evento traumático; identificar associações entre as características da relação mãe-bebê prematuro entre as puérperas que vivenciaram e aquelas que não vivenciaram o parto prematuro como um evento traumático. A metodologia adotada foi o estudo inferencial transversal; os instrumentos de coleta de dados foram a ficha e a entrevista semiestruturada. A coleta de dados foi realizada em Hospital Maternidade do município de Caruaru (PE), no período de agosto de 2013 a abril de 2014 no Alojamento canguru. Os resultados apontaram que o parto prematuro foi tomado como traumático em 43 (71,7%) das puérperas analisadas. O sentimento de ligação materna “triste” e a variável, se a pesquisada trabalhava ou não, foram as únicas que mostraram associação significativa com a ocorrência do parto prematuro como evento traumático. Concluiu-se que o parto prematuro foi considerado um evento traumático para algumas mães e esse fato pode ter exacerbado nas mães sentimentos mais negativo principalmente o de tristeza, em relação ao seu bebê. No entanto, o parto prematuro, como evento traumático, não comprometeu significativamente o vínculo mãe-bebê das mães internadas no Alojamento Canguru. |