Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ARAGÃO, Vinicius de Paula |
Orientador(a): |
CORDIVIOLA, Alfredo Adolfo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47109
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Resumo: |
Este trabalho consiste na análise do Diário de Lima, diário colonial escrito entre 1640 e 1686, por Joseph de Mugaburu, sargento do vice-reino, e continuado após sua morte até 1694, pelo seu filho, o clérigo Francisco de Mugaburu. Publicado apenas em 1917, por Carlos Romero e José Urtuega, o diário revela uma série de perspectivas acerca da cidade de Lima, através das cerimônias, tragédias e festividades que seu autor tem oportunidade de vivenciar e registrar. Testemunho de um período que revela uma série de complexidades, o diário carrega consigo um conjunto de questões que são de fundamental importância para elaboração deste trabalho. Cumpre destacar que, tomado como resultado de um complexo percurso histórico, sua confecção remonta ao estabelecimento da escrita como eixo fundamental para constituição da cidade colonial. Portanto, o êxito da escrita como ferramenta hegemônica da urbe andina é observado em relação às escritas que já existiam antes da chegada do elemento europeu. São avaliadas as confluências e dissonâncias entre escrita e oralidade, na mesma medida em que a problematização oferece o delineamento que a consolidou como eixo principal da colonialidade. Em visto disso, buscamos, com este trajeto, elaborar uma análise do Diário como efetivo meio de narrar a história de uma cidade caracterizada pela conjunção de fatos culturais, capazes de dar vida a um acabamento identitário completamente novo. |