Desenvolvimento de formas farmacêuticas à base do extrato seco da casca do caule de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) como alternativa no tratamento do diabetes mellitus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LIMA, Maria Joanellys dos Santos
Orientador(a): SILVA, Rosali Maria Ferreira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34476
Resumo: Diabetes mellitus não é uma única patologia, mas um grupo de distúrbios metabólicos que apresentam a hiperglicemia como fator preponderante. É uma doença extremamente preocupante para a população mundial, além dos crescentes gastos anuais relacionados ao seu tratamento. A espécie vegetal Libidibia ferrea, conhecida como “pau-ferro” ou “jucá”, é amplamente utilizada na etnofarmacologia e, dentre suas diversas atividades, possui a propriedade anti-hiperglicemiante. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver formas farmacêuticas à base do extrato seco da casca do caule de Libidibia ferrea para o tratamento de diabetes mellitus. Para isso, foram realizadas as caracterizações físico-químicas da matéria-prima vegetal, solução extrativa e extrato seco obtido por liofilização, posteriormente foram formulados granulado efervescente, solução oral, cápsulas e comprimidos a partir do extrato seco, e submetidas aos testes de controle de qualidade adequado a cada forma farmacêutica. Observou-se que a matéria-prima vegetal, solução extrativa e extrato seco apresentaram valores de caracterizações, conforme a Farmacopeia Brasileira 5ª edição e literaturas científicas, no que diz respeito a determinação granulométrica, de umidade, cinzas totais para a matéria-prima vegetal; determinação de densidade relativa, pH e resíduo seco para o extrato aquoso e determinação de umidade residual, prospecção fitoquímica, teor de taninos, análise superficial e tamanho de poros, características reológicas, caracterização térmica, toxicidade aguda e consumo de glicose in vitro para o extrato seco. E as formulações atenderam a maioria dos valores de controle de qualidade previamente estabelecidos, entretanto como perspectivas, se fazem necessárias otimizações. As formas farmacêuticas desenvolvidas de forma preliminar neste trabalho possuem potencial para se tornarem futuras alternativas de baixo custo no tratamento de diabetes mellitus.