Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aline Isabel da |
Orientador(a): |
Souza, Sandra Lopes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11698
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação foi avaliar os efeitos da exposição crônica ao inibidor seletivo de recaptação da serotonina (fluoxetina) durante o período neonatal sobre o controle dos comportamentos alimentar e de ansiedade e o balanço oxidativo no hipotálamo e hipocampo de ratos. Os filhotes machos e fêmeas da linhagem Wistar foram utilizados e receberam injeção subcutânea diária de fluoxetina (FNEO, 10 mg/kg, p.c, Grupo Tratado, n=46) e solução veículo da diluição do fármaco (CNEO, 0,9% NaCl, p.c, Grupo Controle, n=46) do 1o ao 21o dia pós-natal. Aos 41 dias de vida metade do grupo CNEO e FNEO foi recebeu dose aguda de fluoxeina formando os grupos CNEO+FA e FNEO+FA respectivamente e o restante permaneceu com dose aguda de salina constituindo os grupos CNEO e FNEO. Como resposta imediata ao tratamento os animais FNEO apresentaram redução dos pesos corporais diários no 7o, 14o e 21º dia. Nenhuma diferença foi encontrada no ritmo circadiano alimentar (24 horas) nem nos testes de ingestão alimentar (1 hora) com dieta padrão. Após receberem dose aguda de fluoxetina os animais do grupo CNEO+FA apresentaram redução no consumo alimentar quando comparados ao seu controle e o grupo FNEO+FA não apresentou nenhuma diferença significativa. No entanto quando estimulados com dieta palatável observamos diferença significativa entre CNEO e FNEO no 37o, 38o e 39o dia. Aos 48 dias de vida os animais tiveram o consumo alimentar basal avaliado em 2, 4 e 12 horas e os grupos foram identificados como Basal-CNEO e Basal-FNEO. No dia seguinte, estes foram submetidos a jejum de 12 horas e o consumo alimentar novamente registrado após 2, 4 e 12 horas de oferta dos alimentos. Os animais foram identificados como Jejum-CNEO e Jejum-FNEO. O grupo Jejum-FNEO quando comparado ao grupo Basal-FNEO apresentou aumento significativo apenas 2h e 4h após oferta de alimento. No entanto, a exposição ao jejum promoveu um aumento mais substancial no grupo FNEO quando comparado ao grupo CNEO nas duas primeiras horas de avaliação. Em filhotes fêmeas, a exposição crônica a fluoxetina em relação à ingestão alimentar não promoveu nenhuma diferença entre os grupos CNEO e FNEO. Já o tratamento crônico com fluoxetina no período neonatal aumentou o número de entradas e o tempo gasto nos braços abertos do labirinto em cruz elevado, o que sugere um padrão de comportamento de diminuição da ansiedade no grupo FNEO. Quando foi analisado o biomarcador de estresse oxidativo observamos que o grupo FNEO apresentou uma redução dos níveis de malondialdeído no hipocampo quando comparado ao grupo CNEO e nenhuma diferença significativa foi encontrada no hipotálamo entre os grupos sugerindo um menor estresse oxidativo no hipocampo desses animais. Quando avaliamos a atividade da enzima antioxidante catalase observamos que o grupo FNEO apresentou um aumento na atividade da enzima no hipotálamo e hipocampo quando comparado ao grupo CNEO. Nossos resultados reforçam a importância da integridade do sistema serotoninérgico durante o período do desenvolvimento para a evolução normal das funções comportamentais. |