Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
CALDAS, Lígia Cavalcanti |
Orientador(a): |
CARVALHO, Rosângela Tenório de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46556
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Resumo: |
Esta dissertação, situada no campo da Educação, delimita o seu objeto enquanto representações de gênero presentes no currículo cultural de uma telenovela de ampla audiência da televisão aberta brasileira direcionada ao público infantil, buscando compreender como se configuram essas representações em As Aventuras de Poliana, novela televisiva infantojuvenil transmitida no canal Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Para tanto, articulando-se pressupostos dos Estudos Culturais em Educação e do pensamento de Michel Foucault para se pensarem a relação saber-poder-ser e as noções de gênero como representação, discurso, identidade/diferença, performatividade e materialidade, de infância pós-moderna e sujeito neoliberal e de telenovela como currículo e pedagogia cultural, percorre-se um caminho investigativo de abordagem qualitativa inspirado nas redefinições que pesquisas dessa natureza sofreram com a virada epistemológica a partir das décadas de 1960 e 1970. Desse modo, não havendo, com esse percurso, a pretensão de desvendarem-se significados supostamente ocultos nesse produto midiático, mas a preocupação em descrever as circunstâncias que narram essas representações de gênero e as condições sob as quais estas aparecem, combinam-se, metodologicamente, análise cultural, para o exame de texto, imagem e som no artefato cultural escolhido – o currículo cultural dos vinte primeiros capítulos de As Aventuras de Poliana –, e análise do discurso, para dar conta das posições de sujeito em jogo, do campo de coexistências discursivas e da materialidade repetível. Através do emprego dessas escolhas metodológicas, percebe-se que esse currículo cultural dispõe de uma pedagogia de gênero que se articula a campos de verdade distintos, como a filosofia, a medicina, a publicidade, a religião, a estética, dispersa-se em outros artefatos curriculares de modo que os enunciados que mobiliza apresentam um movimento de reiteração e deslocamento, estabelece posições discursivas diferenciadas de sujeitos femininos e masculinos e inclui/exclui, delimita, classifica e normaliza identidades de gênero através da associação de elementos significantes, embora, por outro lado, nunca consiga fixá-las por completo, por conta da própria dinâmica performativa. |