Estudo da degradação de fachadas em argamassa com acabamento em pintura na cidade do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: OLIVEIRA JÚNIOR, Antonio Rinaldo de
Orientador(a): CARNEIRO, Arnaldo Manoel Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38378
Resumo: A degradação é um fenômeno inexorável a que todos os materiais estão sujeitos. Nas edificações, o sistema mais vulnerável a este fenômeno são as fachadas por estarem mais expostas aos agentes de degradação. Visando entender melhor este fenômeno, surgiram muitos estudos nesta linha de pesquisa. O presente trabalho tem como objetivo estudar o fenômeno de degradação das fachadas em argamassa com acabamento em pintura na cidade do Recife-PE, de modo a analisar a influência dos principais fatores de degradação na vida útil da edificação. A metodologia adotada foi a quantificação da degradação através de inspeções visuais para a construção de curvas de degradação em função de fatores intrínsecos e extrínsecos. Também foram realizadas considerações sobre a vida útil. Ao todo, foram analisadas 236 fachadas de 28 edifícios. Os resultados demonstraram que a principal manifestação patológica encontrada nos revestimentos de argamassa com acabamento em pintura foram as manchas (90%), seguidas pelas fissuras (8%) e os descolamentos (2%). A análise das curvas de degradação demonstrou que a degradação evolui com o tempo e que dos fatores estudados, apenas a orientação cardeal apresentou influência relevante no fenômeno, sendo o potencial crescente na seguinte ordem: norte, oeste, leste e sul. Com relação à predição de vida útil, com base nos níveis de desempenho adotados, estima-se que as fachadas atingem o fim da vida útil estética aos 5 anos e o fim da vida útil física aos 12 anos.