Inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência em espaços naturais : perspectivas e possibilidades em Unidades Protegidas do Recife
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45251 |
Resumo: | As Unidades de Conservação (UCs) brasileiras são detentoras de atributos naturais e culturais importantes, que se caracterizam como atrativos para a realização de práticas de atividades voltadas ao turismo, ao lazer e à pesquisa científica, por exemplo. Contudo, a ausência de iniciativas voltadas à promoção da acessibilidade e inclusão social de Pessoas com Deficiência nas Unidades de Conservação, enquanto espaços públicos, caracterizam-se como um dos grandes desafios para a gestão das UCs atualmente, pois tal situação ainda afasta muitos visitantes. Tal situação vai de encontro aos valores defendidos nas metas globais dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), especificamente a ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), que estabelece como meta proporcionar o acesso universal a espaços públicos, inclusivos, acessíveis e verdes para Pessoas com Deficiência, até o ano de 2030. Frente ao exposto, a presente pesquisa teve como objetivo central analisar Unidades Protegidas na cidade do Recife no tocante à acessibilidade e inclusão social das Pessoas com Deficiência. Para o alcance de tal objetivo, foram utilizadas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, além da aplicação de coleta direta de dados, como questionários semiestruturados e checklist. Para o tratamento e interpretação dos dados obtidos, foi feita uma análise e discussão das informações coletadas com base na legislação brasileira que assegura a acessibilidade em espaços públicos, bem como em teóricos que discutem a temática. Os resultados apontaram que boa parte das Unidades Protegidas da cidade do Recife ainda não dispõe de uma infraestrutura com acessibilidade adequada para incluir socialmente as Pessoas com Deficiência que veem essas UCs como lugares atrativos para visitações e turismo. Além disso, parte majoritária das Pessoas com deficiência auditiva, física e visual que responderam aos questionários alegaram frequentar esses lugares e afirmaram sentir falta de intérpretes de Libras, rampas, sinalização em Braile, entre outros mecanismos necessários à sua inserção nesses espaços que são abertos à visitação. Com isso, pode-se inferir que a acessibilidade e consequente inclusão social das Pessoas com Deficiência em Unidades de Conservação, em especial para aquelas com deficiência física, auditiva e visual, dependem primordialmente de ações e iniciativas adotadas pelo poder público. Isso porque ele tem como principal função adotar e executar planejamentos e iniciativas capazes de promover o bem comum e a igualdade social. |