Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Juliana Silva |
Orientador(a): |
SALLES, Conceição Gislâne Nóbrega Lima de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45553
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Resumo: |
O que pode um Gesto em meio à nossa vida cotidiana tão acelerada? E no espaçotempo escolar, o que pode um Gesto? Esta pesquisa lançou-se frente ao desafio de habitar uma Escola de Educação Infantil que como desvio abrigou também duas turmas de 1o ano do Ensino fundamental. Com uma delas intentamos caminhar de modo cartográfico, experienciando outros tempos, outros modos de ver e pensar e fazer Escola através dos Gestos da Infância. Objetivamos, de modo geral, cartografar os movimentos, vozes e Gestos das crianças e da Infância no espaçotempo da Escola. Mais especificamente nos propomos a deslocar-nos junto a Infância, percebendo seus movimentos, vozes, Gestos, aprenderes e fazeres no espaçotempo da Escola; Percebermos através desses movimentos quais os tempos que atravessam e compõem suas vivencias; pensar e ver com a Infância e seus Gestos como eles têm sido acolhidos, afirmados ou (in)visibilizados no espaçotempo escolar. Nos encontramos com crianças, professoras e demais pessoas que compunham o dia a dia dessa Escola situada em um anexo na cidade de Caruaru – agreste pernambucano. Também com alguns intercessores que nos acompanharam nesse trajeto, como: Agamben (2008, 2017), Skliar (2014, 2019), Lapoujade (2017), Kohan (2007, 2005, 2010), Larrosa (2016), Didi-Huberman (2016), Masschelein e Simons (2015, 2018), os Versos Manoeles (2010), entre outros. Movemo-nos pela Escola junto à Infância, conversando, registrando e sendo capturadas através das imagens produzidas pelas crianças, testemunhamos Gestos, pequenos espaços de potência, de profanação, interrupções, que pudessem promover reflexões, dar a pensar aqueles que fazem Escola na sociedade contemporânea, acelerada, inquieta, o que por vezes escapa, mas que é a linha que alinhava as experiências na Escola. Instauramos junto a elas movimentos que nos ajudaram a pensar a Escola de um modo mais infantil, uma Escola que pode talvez nos ensinar a “olhar com um bocado de olhos...”, pensar “coisas de imaginação da nossa cabeça” todos os dias, para que possamos ainda mais “esticar os horizontes” da Escola. |