Estruturação de comunidades de plantas lenhosas em uma região urbanizada da floresta atlântica nordestina
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31424 |
Resumo: | Os efeitos da urbanização sobre a diversidade filogenética e funcional ainda permanecem desconhecidos em paisagens tropicais, enquanto a conversão de paisagens naturais em áreas urbanas ainda tenha como resultados mais conhecidos a perda de espécies e a sua substituição por espécies não nativas. Usando uma abordagem espacial de paisagem (patch-landscape), foi testado se as diversidades taxonômica, filogenética e funcional de indivíduos jovens e adultos de plantas lenhosas diminuem em resposta à crescente urbanização em uma paisagem fragmentada de Floresta Atlântica no nordeste do Brasil. Ao todo, foram amostrados 2860 indivíduos lenhosos e 155 espécies em nove paisagens circulares de 12.56-ha, nas quais os níveis de urbanização variaram de 0% a 45%. Foram observadas diminuição na densidade de espécies e na riqueza filogenética (número efetivo de linhagens) e funcional nos dois estágios ontogenéticos nas paisagens mais urbanizadas. Nossos resultados revelam ainda que as espécies mais adaptadas à urbanização são mais próximas entre si quando comparadas àquelas menos adaptadas, sugerindo diminuição na divergência entre linhagens, empobrecimento filogenético em uma perspectiva de longo prazo, como também o comprometimento das funções ecológicas nas comunidades de plantas e de serviços ambientais na região. São sugeridas a diminuição da urbanização e a proteção das paisagens mais urbanizadas como medidas de conservação para a evitar a perda de espécies, da estrutura e divergência filogenética e riqueza funcional. |