Tendência espaço-temporal da mortalidade por câncer colorretal no Brasil, 2010 a 2019

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: FERREIRA, Jimena Gonçalves
Orientador(a): SANTOS, Solange Laurentino dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55435
Resumo: As taxas de mortalidade por câncer colorretal vêm apresentando uma tendência global de crescimento, principalmente, nas regiões urbanas desenvolvidas ou em desenvolvimento. Esta dissertação teve como objetivo analisar a tendência espaço- temporal da mortalidade por câncer colorretal no Brasil, no período de 2010 a 2019. Quanto à abordagem trata-se de um estudo ecológico misto, cujas unidades de análises espaciais foram as regiões e Unidades Federativas brasileiras e como unidades de análises temporais os anos de estudo, a partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. A análise exploratória foi realizada por meio de estatística descritiva. Para a análise espacial foi utilizada a estatística de Moran Global. Para a análise da tendência temporal foi utilizado o modelo de regressão por pontos de inflexão. Como resultado, a pesquisa identificou 167.164 registros de óbitos por câncer colorretal no Brasil. A taxa média de mortalidade por câncer colorretal foi de 8,26 por 100 mil habitantes com desvio padrão de ±0,938. A análise espacial mostrou que o índice de Moran global foi de 0,66 (< 0,001). Com a análise temporal verificou-se no Brasil, a partir de 2015, a tendência de crescimento da taxa que era de +0,238 ao ano passou a ser de +0,40 ao ano, um aumento de 67,9%. Essa pesquisa concluiu que a mortalidade dessa doença reflete um problema de saúde pública principalmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina por possuírem altas taxas de mortalidade por câncer colorretal, sugerindo a importância de programas e políticas de prevenção, rastreamento, diagnóstico precoce e tratamento no eixo Centro-Oeste/Sudeste/Sul e contribuindo para o cenário epidemiológico do câncer no Brasil.