Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Rosimere da |
Orientador(a): |
CORREIA, Maria Tereza dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32438
|
Resumo: |
As terapias naturais são originárias de medicinas tradicionais, que foram acrescidas de novas tecnologias e pesquisas, comumente chamadas de terapias complementares ou alternativas. Os óleos essenciais são compostos naturais, voláteis e complexos, caracterizados por um forte odor, sendo sintetizados por plantas aromáticas no metabolismo secundário. A importância de identificar os metabólitos secundários vegetais deve-se ao fato dos mesmos apresentarem um grande valor do ponto de vista social e econômico, além disso, alguns dos medicamentos aprovados são obtidos diretamente de espécies vegetais. Na presente pesquisa objetivou-se avaliar a composição química e atividade bactericida do óleo essencial das folhas de três espécies da família Myrtaceae: Algrizea minor (OEAm), Algrizea macrochlamys (EOAmac) e Eugenia punicifolia (EOEpu). Da espécie A. minor avaliaram-se também a citotoxicidade, o potencial artemicida, moluscicida e leishmanicida. Os óleos essenciais foram obtidos por hidrodestilação e analisados por cromatografia gasosa e espectrometria de massa (CG-EM). A atividade antibacteriana foi determinada por concentração mínima inibitória (CMI) e concentração mínima bactericida (CMB). Os rendimentos dos óleos foram: 0.36 EOEpu), 2.45 (EOAm) e 3.4% (EOAma) (p/p). Verificou-se na composição química dos óleos das espécies avaliadas, compostos comuns como α e β-pineno, (E)-caryophyllene, γ-eudesmol e guaiol. Os melhores valores de CMI foram 0.25mg/mL (A. minor contra S. aureus e A. macrochlamys contra S. sarohyticus) e MBC em 16mg/mL (A. minor e E. punicifolia contra S. aureus, e A. minor e A. macrochlamys contra S. saprophyticus). O óleo essencial de A. minor (0.25mg/mL) erradicou 50% do biofilme formado por S. aureus. Os efeitos tóxicos do EOAm frente a embriões e adultos de Biomphalaria glabrata mostraram LC₅₀ de 6.1 e 34.9μg/mL, respectivamente. O valor da LC₅₀ para A. salina foi de 42.02μg/mL. A IC₅₀ para as formas promastigotas de Leishmania amazonensis do OEAm e do composto β pineno foi de 25.0 e 126.8 μg/mL, respectivamente. Para as formas amastigotas intracelulares a LC₅₀ do EOAm foi de 53.62 μg/mL. A análise de microscopia eletrônica de scannning de promastigotes mostrou que o tratamento com EOAm induziu alterações morfológicas drásticas e lise aos parasitas em comparação com as células não tratadas. Os resultados apontam para o potencial dos óleos essenciais testados. |