Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Marcela Camelo |
Orientador(a): |
PEKALA, Madalena de Fátima Zaccara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13048
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Resumo: |
O tema arte e política se apresenta numa multiplicidade de características, conduzido por toda a complexidade e tensão que esses dois campos, quando em separado, exprimem. Investigar tais dimensões que se sobrepõem e se embaçam, se misturam e se separam, demanda um olhar cuidadoso e detalhista e ao mesmo tempo livre e curioso, exatamente como devem ser os olhos dos viajantes, andarilhos, em que o destino é sempre uma nova estrada, uma nova vontade de viajar e desbravar horizontes. É desta forma que o presente trabalho toma como ponto de partida o encontro com a arte e política mediado justamente através da viagem realizada por mim até a 29ª Bienal de São Paulo, que abordou o tema como recorte curatorial. Nessa poética do deslocamento e da reconfiguração do olhar em um espaço até então desconhecido, há gatilhos que nos despertam para o estímulo à criação e ao conhecimento. Os autorretratos do artista plástico pernambucano, Gil Vicente, de arma em punho, prestes a assassinar Bush, Bento XVI, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Ariel Sharon, dentre outros ícones do poder, todos em tamanho natural, foi o estopim para o desejo de compreender o fenômeno da arte e política. Inimigos, a série de dez desenhos de Vicente, surge assim como guia nessa investigação que apura as dimensões da arte e política nas artes visuais. A análise perpassa leitura de imagem, conceito, processo de criação, estética, poética do artista e repercussão da obra. Reflete também junto aos teóricos do campo, os paradoxos da arte e política e a essência do dissenso que atravessa a produção acadêmica em artes visuais: convergindo história da arte na contemporaneidade, teoria, sociologia e filosofia da arte e processos artísticos. |