Estratégias de operação de reservatórios em regiões semiáridas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FORTUNATO, Carla Fernanda
Orientador(a): CIRILO, José Almir
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos em Rede Nacional (ProfÁgua)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44429
Resumo: Recentemente a sequência dos anos de estiagem de 2012-2016 resultou no colapso de diversos reservatórios do Agreste de Pernambuco, como ocorreu em Jucazinho. Nesse contexto, propõe-se estratégias de operação para reservatórios de usos múltiplo das bacias hidrográficas do rio Capibaribe, Ipojuca e Una, com vistas a maximizar o aproveitamento hídrico desses sistemas, empregando-se técnicas de simulação e otimização. Foram definidos três períodos históricos: até 1996 (considerado como sem secas críticas), até 2011 (considerando os eventos críticos do final do século passado: 1998 e 1999) e até 2016 (incluindo o período de seca mais severa: 2012 a 2016). Os resultados mostraram a mesma tendência para todos os reservatórios analisados: redução da vazão média regularizada na medida que os eventos de seca foram ocorrendo, com os menores valores obtidos até 2016. Quanto ao uso de regras de operação otimizada, as vazões regularizadas foram significativamente superior quando comparadas à operação convencional, mostrando que o emprego das técnicas de simulação-otimização auxilia no aproveitamento mais racional dos sistemas hídricos. Em síntese, a análise valida e enfatiza que os eventos de secas podem afetar severamente a disponibilidade hídrica dos sistemas de abastecimento, sendo fundamental a escolha do período adequado para quantificação das vazões que podem ser captadas e a definição de mecanismos estratégicos para a alocação de água em situações climáticas extremas.