Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Cynthia de Oliveira Rio Lima da |
Orientador(a): |
NASCIMENTO, Elizabeth do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15424
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Resumo: |
A elevada prevalência de doenças crônicas não transmissíveis associadas às desordens metabólicas, em particular, a obesidade, movimenta inúmeras pesquisas voltadas a investigação dos fatores determinantes, estratégias de intervenção e descobertas dos mecanismos moleculares envolvidos. Neste contexto vale destacar a relevância das escolhas alimentares como um dos fatores predisponentes as consequências de uma alimentação desequilibrada. A palatabilidade conferida aos alimentos e a formação do hábito alimentar tornam-se, portanto, atores fundamentais neste processo. Ela associa, por exemplo, sabor, apetite, desejo, prazer, escolhas, aprendizado, qualidade, estado emocional, nutricional e fisiológico. Maus hábitos alimentares estão associados aos excessos de açúcares, gorduras e sódio nos alimentos. Esses compostos têm sido fortemente apontados como possíveis vilões do processo de transição nutricional e epidemiológica e, por conseguinte, do risco de desenvolver doenças crônicas como a obesidade e morbidades correlatas. Porém, relacionar o termo palatabilidade como um fator de risco para o desenvolvimento da obesidade e outras doenças crônicas ainda é um fator ousado e incipiente. Contudo, essa dissertação tem como escopo realizar uma revisão descritiva acerca dos eventos que envolvem desde a formação ao processamento do paladar no SNC, como também, sua influência na ingestão e no hábito alimentar, e sua relação com os distúrbios nutricionais e doenças crônicas correlatas. Ainda há muitas lacunas a serem esclarecidas sobre a palatabilidade e as desordens nutricionais, logo estas evidências podem servir como base para o melhor entendimento do comportamento alimentar obesogênico atual. Para a elaboração desta revisão foram utilizadas pesquisas indexadas as bases de dados SciELO, MedLine/PubMed, Bireme e LILACS, sem limitação do período estudado. Os descritores utilizados foram: palatabilidade e obesidade, ingestão alimentar e palatabilidade, cérebro e palatabilidade; palatabilidade, gosto, flavor/sabor, vias neurais, apetite, período perinatal, peptídeos, anorexígenos e orexígenos, propriedades sensoriais e fatores organolépticos em estudos envolvendo tanto humanos quanto animais. Conclui-se que a palatabilidade é um fator que direciona a ingestão alimentar visto que está intimamente relacionada com as escolhas alimentares e com o quanto se come podendo, portanto, contribuir para o elevado consumo energético e, consequentemente, para o excessivo ganho de peso corporal e á longo prazo para a obesidade e suas co-morbidades. Nesse processo, o aprendizado no início da vida, a composição da dieta materna e as características genéticas são componentes determinantes da construção da palatabilidade e das escolhas alimentares ao longo da vida e mostram-se determinantes das repercussões a posteriori no curso da saúde e da doença. |