Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
KAMADA, Anselmo Jiro |
Orientador(a): |
CROVELLA, Sergio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Genetica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29657
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Resumo: |
A transmissão materno infantil (TMI) do vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) representa um problema de saúde pública mundial, principalmente pela alta morbidade e mortalidade associada à infecção neonatal, atingindo cerca de 150 mil neonatos/ano. Diversos componentes do sistema imune são conhecidos na proteção à transmissão horizontal do HIV-1, no entanto o impacto de fatores imunes atuando na interface materno-infantil ainda não está bem esclarecida. Neste contexto, a tese investigou o envolvimento de genes candidatos do sistema imune inato na proteção à TMI (na gestação, parto e amamentação) em uma coorte da Zâmbia (101 gestantes infectadas e 331 filhos nascidos de mães infectadas), e complementou com uma análise em coortes de progressão infantil associada à infecção e à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) adulta. O primeiro capítulo da tese focou em polimorfismos situados no gene codificante da teterina (BST2) pela sua função na retenção viral e sinalização da resposta adaptativa; enquanto o segundo capítulo avaliou polimorfismos em genes da Lactoferrina (LTF), β defensina 1 (DEFB1) e Perforina (PRF1), pelo envolvimento destes componentes na resposta antiviral inicial. O alelo rs9576A BST2 e os genótipos c.*87A/A DEFB1 e c.900C/T PRF1 nos neonatos estavam associados à proteção durante a TMI por amamentação, enquanto o genótipo rs919266GA BST2 contribuiu na rápida progressão à AIDS nos adultos. Embora estes marcadores genéticos sejam preliminares, a investigação da imunidade inata poderia viabilizar soluções terapêuticas a populações tão vulneráveis à epidemia do HIV-1. |