Relações entre espaço, crime e percepção da violência: um estudo de caso em bairros do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CRUZ, Luciana Maria da
Orientador(a): SÁ, Alcindo José de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15525
Resumo: Rompendo com a tradicional abordagem dos estudos criminais que se limitavam ao indivíduo e aos aspectos jurídicos, a dimensão espacial do fenômeno violento e criminoso revelou o papel do espaço na compreensão e prevenção do problema. Embora não seja determinate, esta dimensão é crucial e sua análise deve ir além da simples distribuição espacial das ocorrências criminais. Sendo assim, a triangulação de métodos, aparece como a melhor forma de tentar se aproximar da totalidade do fenômeno. Nesta proposta, parte-se do método quantitativo que envolveu uma análise exploratória de dados com a criação do Índice das Características do Entorno dos Domicílios (ICED) gerado via Análise Fatorial, passando para uma análise qualitativa complementar e confirmatória. Utilizou-se a percepção do espaço geógrafico como uma fonte relevante para a compreensão do problema por considerar a participação das pessoas que lidam com o problema no dia a dia. Baseado em pressupostos de correntes dos estudos criminológicos que destacam o papel do espaço nos estudos sobre o crime como a Criminologia Ambiental, acredita-se que características espaciais além de intervirem no ato criminoso interferem também na sensação de segurança das pessoas. Contudo, foi observado que esta intervenção se dá de forma indireta e que a gestão da segurança aparece como prioridade na percepção de segurança do público pesquisado.