Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Luísa Ximenes |
Orientador(a): |
RIBEIRO, Marilia de Azambuja |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16640
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Resumo: |
Nesta dissertação pretendemos analisar o uso da emblemática feito pelos jesuítas da Assistência portuguesa da Companhia de Jesus. Para tanto, por tratar-se de um tipo de linguagem, ou seja, de uma forma de discurso, tomamos como ponto de partida a reflexão acerca do ensino da retórica clássica nas instituições educacionais administradas pela Companhia, cujo programa de ensino era herdeiro dos modelos humanísticos. Fundada num momento em que a Igreja Católica rediscutia o papel da imagem na difusão da fé, a Ordem jesuítica demonstrou grande preocupação não só com o discurso proferido e escrito, mas também com aquele expresso através de imagens. Refletimos sobre o papel da Companhia na difusão, circulação e produção da emblemática a partir de uma abordagem em que os emblemas são considerados mais do que simplesmente uma forma de comunicar a mensagem cristã. Além de um instrumento didático, essa linguagem simbólica que coaduna texto e imagem foi uma das formas possíveis de discurso moralizante e político. Analisamos, assim, alguns testemunhos do uso da emblemática feito pelos jesuítas em impressos, cerimônias e edificações em Portugal e nos domínios ultramarinos lusitanos. |