Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Ana Cleide da |
Orientador(a): |
LEÃO, Maria Sandra Montenegro Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43484
|
Resumo: |
O fenômeno da morte é a certeza da vida, contudo, a morte ainda é um assunto tabu. O caráter reflexivo acerca da finitude apresenta-se escasso em muitos espaços sociais e educativos. A morte e o morrer têm sido discutidas no meio acadêmico, em geral no campo da saúde. Portanto, na área da Educação a discussão ainda carece de maior de ampliação. A realização desta pesquisa na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE tem como objetivo principal compreender como os significados e as implicações da morte e do morrer influenciam na vida de servidores da UFPE. Pretende, como objetivos específicos, identificar as estratégias de enfrentamento da morte e do morrer desenvolvidas por servidores da UFPE e discutir a educação para a morte à luz da formação humana a partir da percepção de servidores da UFPE. A formação humana numa perspectiva integral do ser é a abordagem adotada nesse estudo, sendo a educação para a morte considerada como parte desse processo formativo. A trajetória metodológica escolhida é do tipo qualitativa, a forma é a pesquisa de campo, os instrumentos para recolha dos dados são a entrevista semiestruturada e a observação. A análise dos resultados está orientada na análise de conteúdo, especificamente a análise temática. Os resultados foram analisados a partir de quatro categorias: significados e sentidos da morte; implicações da morte; enfrentamentos da morte e o humano em constante processo de formação. Os achados apontam para significados que vão desde a crença na vida após a morte até a certeza de que com a morte física tudo se acaba. A maioria dos entrevistados não possui uma estratégia para lidar com a morte, muitas vezes pela não reflexão quanto à finitude. Apontaram também que não possuem uma educação para a morte, embora acreditem na importância e na necessidade de que possamos tê-la nos espaços formativos. Por fim, a visão da morte e do morrer no sentido integral à luz da formação humana é um caminho a ser percorrido, não tendo sido, portanto, encontrado na análise dos resultados. |